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UMA NOVA VERSÃO DE CRISTIANISMO

quinta-feira, 20 de maio de 2010


UMA NOVA VERSÃO DE CRISTIANISMO

Assim como já se fez um upgrade de Deus para a versão mais atual, (é só ver o Deus que é pregado nas igrejas neo-pentecostais) é possível observar que, ao longo do tempo, tem surgido uma nova versão do que seja um cristão.


O que torna alguém cristão? Hoje ser cristão acabou se reduzindo a “ir à igreja”, mas me pergunto “Se Cristo morreu por sua igreja, nesta perspectiva ele morreu por tijolos, madeira e equipamentos eletrônicos?”. Nós não somos a igreja: igreja passou a ser um local, não mais gente salva pelo precioso sangue de Jesus Cristo. “Ir à igreja” passou a ser um ritual, se for, é abençoado, se não for é castigado. Desse modo, ser cristão tem sido trabalhar na igreja. Quanto mais trabalho, mais sou abençoado, mais cresço na vida cristã.

Mas também se tem reduzido o ser cristão a ir aos cultos, ter certa crença ou ideologia, contribuir financeiramente, em especial para ser recompensado por Deus numa espécie de relação mercantil.

Por outro lado, este upgrade de cristianismo também acabou por transformar a vida cristã numa espécie de ritual que o fiel procura praticar para conquistar as bênçãos de Deus ou mesmo para evitar um castigo. Assim participar de eventos ou de cultos, ter um tempo diário para ler certo número de capítulos da Bíblia, orar a Deus, seria uma espécie de mandinga para ganhar o favor de Deus ou para evitar ter pesadelos à noite ou nas finanças pessoais.

Ao longo do tempo fomos lançando versões beta deste tipo de cristianismo e incutindo na mente do cristão que ele poderia, com seus próprios esforços agradar a Deus vivendo um cristianismo de obras e numa relação de trocas. É a herança pragmática norte-americana que conseguiu reduzir o cristianismo em trabalho, deixando de lado a sua essência, mas também a teologia de graça que indica que nossas obras não apenas não servem para salvar, como também, sendo imperfeitas (Is 64.6) não conseguem atingir os elevados ideais de Deus.

Precisamos reconquistar a perspectiva bíblica em nossa concepção de cristianismo de modo que ser membro da igreja, trabalhar, contribuir financeiramente para a igreja, ir aos cultos, sejam fruto de uma vida intima aos pés do Senhor e não agente produtivo desta vida. Talvez por isso seja possível notar certo grau de carnalidade na vida eclesiástica. Ler a Bíblia, orar, sejam fruto de insaciável sede de comunhão com Deus. Participar do culto público, seja produto de uma vida de adoração no altar de Deus.

Que o sentido mercantilista seja substituído pelo ato de dar deliberadamente com alegria, sem restrições de porcentagem, pois afinal, ser cristão é negar-se a si mesmo e devolver tudo a Deus, a quem pertencemos. É reconhecer nossas imperfeições e nos sentirmos agasalhados pela sua nova graça, nos entregando a ele como seus instrumentos, canais de seu poder, de seus atributos.

  
Lourenço Stelio Rega

1 comentários:

Anônimo disse...

Bom, no final ser cristão é ter obras, mas obras em Deus para os homens e não o inverso. Quando nos tornamos instrumentos de Deus já O estamos servindo e quando ajudamos nossos irmãos O estamos pregando. A igreja é importante para recebermos as bençaos que nos preparam para levar Deus adiante. Assim eu penso.

3 de junho de 2010 às 17:04

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1º - Aceitar a JESUS CRISTO como seu único e suficiente Salvador

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3º - Permanecer fiel a Ele até o fim

" Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta. "

PAROUSIA

O próximo acontecimento no plano profético que Deus nos revela na Sua Palavra é o Arrebatamento.
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